sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Tamanho de celular, qual o limite?



Os celulares cresceram tanto nos últimos anos, que já não é tarefa tão simples distingui-los dos tablets – cuja definição é qualquer dispositivo com tela sensível ao toque que tenha mais de sete polegadas.

Esses aparelhos que ficaram no meio do caminho entre o smartphone e o tablet foram batizados, em 2011, de phablets. O nome passou a ser usado extensivamente por fabricantes ao redor do mundo para designar dispositivos que ficam no limiar entre um e outro.

Celulares desta categoria, como o Galaxy Note e o Lumia 1520, por exemplo, criam dúvidas sobre o que é um e o que é outro. E principalmente: fazem o mercado se preocupar com a entrada dos smartphones nas vendas dos tablets. No primeiro semestre deste ano, segundo a consultoria IDC, o mercado brasileiro viu a venda de tablets cair 20%. Foram comercializados 1,7 milhão de unidades no período – 400 mil aparelhos a menos que em 2014.

Quando os números foram divulgados, especialistas do setor chegaram a dizer que a queda fora motivada não só pela crise econômica, mas também pela canibalização de mercado, com phablets tomando o espaço que era dos tablets.

O consultor da IDC Brasil, Reinaldo Sakis, no entanto, discorda dessa tese. “Um tablet de 7 polegadas é considerado simples e tem características menos avançadas”, diz Sakis. “Já um smartphone de 6 polegadas é top de linha. Os dois produtos não entram em conflito por causa disso.”

A dúvida que fica é até quando os smartphones continuarão aumentando de tamanho. Para Sakis, essa evolução chegou ao limite. “Se passarem disso, eles se tornarão aparelhos desconfortáveis e difíceis de usar.” Ele acredita que toda tecnologia voltada para a tela começará a ser empregada na busca de outras inovações, como novos formatos e melhores características técnicas. O próximo é levar a tecnologia de telas dobráveis ao grande público.

Eu pessoalmente acredito que o limite ainda esta longe de ser alcançado, entretanto deveríamos somar ao crescimento  das telas de nossos dispositivos, o uso e desenvolvimento das tecnologias bluetooth e durabilidade de baterias, caso contrario sim estaremos comprando equipamentos de baixa operacionalidade.

Vilson Rogério Pereira - Diretor SEI Soluções.
@VILSONPEREIRA 

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