quarta-feira, 1 de março de 2017

5G no Brasil.


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Inicia o plano  5G para o Brasil.
As especificações da tecnologia já estão sendo padronizadas pela União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês).
Levando em consideração ainda a baixa cobertura 4G, acredita-se que a implantação sera de certa forma um divisão de redes, ou seja parte sera 5G e parte 4G, o famoso jeitinho brasileiro de ser.
Densidade de conexão
Se a quantidade de pessoas é importante para definir a velocidade de conexão que cada usuário pode alcançar, também é necessário estabelecer quantos aparelhos serão suportados. As especificações determinam que o 5G deve suportar 1 milhão de dispositivos conectados por quilômetro quadrado. Parece muito, mas o fato é que não estamos falando de pessoas, e sim da Internet das Coisas. O 5G foi pensado para um mundo em que as lixeiras de rua, os carros, os postes de iluminação, os semáforos e tantos objetos serão conectados. Assim, começa a ser necessário pensar em ter mais aparelhos conectados em uma área pequena.
Velocidades reais
Ok, a velocidade máxima alcançada por uma célula do 5G chega a 20 Gbps, mas e para o usuário? As especificações citam velocidades reais de uso de 100 Mbps para download e 50 Mbps para upload. São números similares ao que o mundo já vê com o LTE-A, mas a diferença é que com o 5G essas velocidades devem ser constantes em vez de ocasionais em situações extremamente favoráveis.
Mobilidade
Sua internet móvel já começou a engasgar quando você estava no carro ou em um trem em movimento? As redes do 5G foram feitas para suportar um usuário parado ou se locomovendo a até 500 km/h.
Latência
As redes 5G prometem latência mínima. Em circunstâncias ideais, o atraso deve chegar no máximo a 4 milissegundos, contra 20 ms das células LTE. O documento também cita latências de apenas 1 ms em comunicações ultraconfiáveis de baixa latência (URLLC).

Fonte Ars Technica

Correios agora será operadora de celular


A partir de fevereiro deste ano, o Brasil ganhará uma nova operadora de telefonia celular: os Correios. Sim, a estatal terá uma operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês), que mira o público das classes C e D e aposta na alta capilaridade dos serviços da empresa, com 12 mil agências, para alavancar a distribuição.
O plano vem de longa data. O primeiro registro de que os Correios tinham o interesse em tornar-se uma MVNO é de 2014, com a autorização do Ministério das Comunicações para que a empresa começasse a operar dessa forma. A proposta é aproveitar a força da marca dos Correios para alcançar 1 milhão de usuários até o fim do ano.
Como MVNO, os Correios não terão infraestrutura própria. A estatal fechou acordo com a empresa EUTV, também conhecida pelo nome fantasia Surf Telecom, para prestação do serviço. Curiosamente, a Surf também é uma MVNO, que usa a infraestrutura da TIM para operar nacionalmente.
Os Correios prometem simplicidade e clareza na forma como prestam seu serviço. Uma pesquisa da empresa diz que a maioria do público não confia nas companhias, e que não vê clareza sobre como seus créditos são gastos. O objetivo é deixar muito claro quantos gigabytes de dados, quantos minutos de chamadas e quantas mensagens SMS estão inclusas no plano contratado. A empresa também aposta em sua marca, vista como uma das instituições mais confiáveis do Brasil, ao lado da família e do Corpo de Bombeiros, de acordo com Ara Minassian, coordenador do projeto.
A ideia inicialmente é vender apenas planos pré-pagos, e tanto os chips quanto as recargas poderão ser comprados nas agências pelo Brasil. Mais detalhes devem ser revelados em fevereiro, quando ocorrerá o lançamento do serviço.