Inicia o plano 5G para o Brasil.
As especificações da tecnologia já estão sendo padronizadas pela União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês).
Levando em consideração ainda a baixa cobertura 4G, acredita-se que a implantação sera de certa forma um divisão de redes, ou seja parte sera 5G e parte 4G, o famoso jeitinho brasileiro de ser.
Densidade de conexão
Se a quantidade de pessoas é importante para definir a velocidade de conexão que cada usuário pode alcançar, também é necessário estabelecer quantos aparelhos serão suportados. As especificações determinam que o 5G deve suportar 1 milhão de dispositivos conectados por quilômetro quadrado. Parece muito, mas o fato é que não estamos falando de pessoas, e sim da Internet das Coisas. O 5G foi pensado para um mundo em que as lixeiras de rua, os carros, os postes de iluminação, os semáforos e tantos objetos serão conectados. Assim, começa a ser necessário pensar em ter mais aparelhos conectados em uma área pequena.
Velocidades reais
Ok, a velocidade máxima alcançada por uma célula do 5G chega a 20 Gbps, mas e para o usuário? As especificações citam velocidades reais de uso de 100 Mbps para download e 50 Mbps para upload. São números similares ao que o mundo já vê com o LTE-A, mas a diferença é que com o 5G essas velocidades devem ser constantes em vez de ocasionais em situações extremamente favoráveis.
Mobilidade
Sua internet móvel já começou a engasgar quando você estava no carro ou em um trem em movimento? As redes do 5G foram feitas para suportar um usuário parado ou se locomovendo a até 500 km/h.
Latência
As redes 5G prometem latência mínima. Em circunstâncias ideais, o atraso deve chegar no máximo a 4 milissegundos, contra 20 ms das células LTE. O documento também cita latências de apenas 1 ms em comunicações ultraconfiáveis de baixa latência (URLLC).
Fonte Ars Technica
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