sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Uso Corporativo de WhatsApp

Fenômeno WhatsApp 
O fenômeno WhatsApp é uma verdade mundial, o aplicativo informou que 42 bilhões de mensagens são compartilhadas todos os dias, com direito a 1,6 bilhão de fotos e 250 milhões de vídeos. O aplicativo já acumula um bilhão de grupos.
  Números tão expressivos fazem do WhatsApp uma ferramenta de uso pessoal e corporativo, já constatado que mais de 55% das organizações já utilizam o aplicativo. (pesquisa da Embratel). O uso corporativo do WhatsApp já está consolidado, principalmente pelas vantagens que ele apresenta: é rápido, gratuito (necessita apenas de uma conexão com a internet para funcionar), móvel e versátil.
  Entretanto o uso do WhatsApp no modelo corporativo exige  algumas regras para que a ferramenta não atrapalhe ao invés de ajudar
Grupos de WhatsApp
A função mais usada e desejada do  WhatsApp permite reunir várias pessoas, facilitando o contato ao mesmo tempo, tornando seu uso para a comunicação entre uma equipe de trabalho muito  interessante, uma vez que permite que o líder coordene e enxergue seu time de uma maneira simples.
  Porem é preciso ter atenção a alguns requisitos:
  1) Grupos por setor da empresa devem contemplar a todos, uma vez que deixar determinado funcionário de fora pode causar constrangimentos.
  2)Mensagens enviadas pelo grupo devem ser relevantes para todos no grupo.
  3) Não se deve utilizar o grupo para fazer cobranças ou elogios individuais.
  4) Não misturar linhas corporativas e pessoais adicionadas em grupos da empresa.
Instalação
Nenhum funcionário é obrigado a instalar o WhatsApp ou qualquer outro tipo de aplicativo de mensagens no seu aparelho pessoal. Levando em consideração que 73% das empresas brasileiras, oferecem celulares corporativos para os seus funcionários, não há restrição neste caso a obrigatoriedade.
  Sendo um recurso da empresa, o aparelho deve vir com o aplicativo para uso corporativo, importante não aceitar propostas mistas, como o uso do aplicativo pessoal do funcionário, pois o mesmo não deseja criar outro numero de WhatsApp. O uso do aplicativo pessoal de forma corporativa, confronta direitos e deveres trabalhistas.
Horário de mensagens
Estamos conectados 24 horas por dia a todos os serviços  inclusive WhatsApp, porem é importante entender que essa disponibilidade não significa uma jornada de trabalho estendida.
  O horário de folga deve ser sempre respeitado. Sempre solicitado fora do expediente, mesmo via WhatsApp o colaborador adquire o direito de cobrar pelo tempo de trabalho, e ainda, gera a continuidade do tempo de termino do expediente ate o recebimento e resposta da mensagem como tempo disponível a empresa.
  Recomenda-se o não uso da ferramenta fora do horário de expediente, inclusive mensagens enviadas aos grupos corporativos, o que neste caso gera o vinculo a todos os envolvidos ou participantes do grupo.
Assuntos e Emoticons
Nesse caso é o bom senso. As mensagens mais informais devem ser permitidas apenas de maneira esporádica e, claro jamais devem ser ofensivas para nenhum tipo de público.
  Uma regra geral tem sido usada como base : cerca de 60% das mensagens trocadas no aplicativo devem ser estritamente ligadas ao trabalho, 30% a assuntos correlatos à empresa e apenas 10% para trivialidades, sempre evitando : política, religião e futebol, que não têm espaço no WhatsApp corporativo.
  Os Emoticons devem ser evitadas ao máximo, pois trazem ambiguidades para suas mensagens, as "carinhas" do WhatsApp não  devem ter  uso nos grupos de trabalho. Utilize-as apenas em ocasiões muito específicas, como datas comemorativas. 





sexta-feira, 12 de maio de 2017

mega ciberataque derruba sistemas de comunicacao ao redor do mundo

Um megaciberataque derrubou sistemas de comunicação de empresas e serviços públicos em diferentes países durante a manhã desta sexta-feira (12).
Na Espanha, ataques atingiram um "número elevado" de empresas. A rede interna da Telefônica foi hackeada, e funcionários foram orientados a desligar seus computadores. Relatos de funcionários indicam que também foram afetados os sistemas da seguradora espanhola Mapfre e do banco BBVA.
Nas telas, apareciam mensagens pedindo o pagamento de um resgate em bitcoins equivalente a US$ 300 (R$ 940) para reativar o sistema –o valor deveria subir com o passar do tempo.
No Reino Unido, ao menos 16 hospitais públicos enfrentaram problemas após um ataque análogo contra seus sistemas de tecnologia. O bloqueio de computadores impediu o acesso a prontuários e provocou o redirecionamento de ambulâncias.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que o ataque no Reino Unido faz parte de uma ação internacional e que não há evidências de que informações de pacientes tenham sido comprometidas.
Costin Raiu, diretor da empresa russa de cibersegurança Kasperky, disse nas redes sociais que foram registrados mais de 45 mil ataques em 74 países e que o número "está crescendo rapidamente".
Até o momento, segundo a Kaspersky, o país com o maior número de máquinas afetadas foi a Rússia. Há também relatos no Brasil, Japão, Turquia, Filipinas, Alemanha, entre outros.
O software malicioso foi apelidado de "WannaCrypt0r" e de "WannaCry" ("quer criptografar" e "quer chorar", respectivamente, em tradução livre) e tinha versões em vários idiomas, inclusive português. Informações preliminares da imprensa espanhola indicam que os ciberataques têm origem na China.
O ataque é resultado de um vírus "ransomware", que exige um resgate para desbloquear o acesso a arquivos e o retorno do funcionamento do sistema operacional, e se espalhou por meio de uma falha do Windows.
A Microsoft reportou a falha de segurança em março e recomendou a atualização de versões em diversos sistemas operacionais, entre elas Windows 7, 8 e 10.
De acordo com o jornal "New York Times", a falha ficou conhecida após o vazamento de ferramentas sigilosas usadas pela NSA (Agência de Segurança Nacional), pelo grupo hacker "Shadow Brokers".
O site NoMoreRansom, que combate esse tipo de vírus, desaconselha o pagamento de resgate, pois o retorno do funcionamento do computador não é garantido.

NO BRASIL
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também foi alvo de ataques, e a equipe de tecnologia recomendou que os funcionários do órgão desligassem seus computadores. Por volta das 14h45, o site do tribunal estava fora do ar.
Funcionários do banco Santander e da Vivo também relataram problemas nas redes internas. As assessorias de imprensa do Santander e da Telefônica, dona da Vivo, negaram que as empresas foram afetadas

O "mutumbo" está em todos os monitores

quarta-feira, 1 de março de 2017

5G no Brasil.


Resultado de imagem para 5G

Inicia o plano  5G para o Brasil.
As especificações da tecnologia já estão sendo padronizadas pela União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês).
Levando em consideração ainda a baixa cobertura 4G, acredita-se que a implantação sera de certa forma um divisão de redes, ou seja parte sera 5G e parte 4G, o famoso jeitinho brasileiro de ser.
Densidade de conexão
Se a quantidade de pessoas é importante para definir a velocidade de conexão que cada usuário pode alcançar, também é necessário estabelecer quantos aparelhos serão suportados. As especificações determinam que o 5G deve suportar 1 milhão de dispositivos conectados por quilômetro quadrado. Parece muito, mas o fato é que não estamos falando de pessoas, e sim da Internet das Coisas. O 5G foi pensado para um mundo em que as lixeiras de rua, os carros, os postes de iluminação, os semáforos e tantos objetos serão conectados. Assim, começa a ser necessário pensar em ter mais aparelhos conectados em uma área pequena.
Velocidades reais
Ok, a velocidade máxima alcançada por uma célula do 5G chega a 20 Gbps, mas e para o usuário? As especificações citam velocidades reais de uso de 100 Mbps para download e 50 Mbps para upload. São números similares ao que o mundo já vê com o LTE-A, mas a diferença é que com o 5G essas velocidades devem ser constantes em vez de ocasionais em situações extremamente favoráveis.
Mobilidade
Sua internet móvel já começou a engasgar quando você estava no carro ou em um trem em movimento? As redes do 5G foram feitas para suportar um usuário parado ou se locomovendo a até 500 km/h.
Latência
As redes 5G prometem latência mínima. Em circunstâncias ideais, o atraso deve chegar no máximo a 4 milissegundos, contra 20 ms das células LTE. O documento também cita latências de apenas 1 ms em comunicações ultraconfiáveis de baixa latência (URLLC).

Fonte Ars Technica

Correios agora será operadora de celular


A partir de fevereiro deste ano, o Brasil ganhará uma nova operadora de telefonia celular: os Correios. Sim, a estatal terá uma operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês), que mira o público das classes C e D e aposta na alta capilaridade dos serviços da empresa, com 12 mil agências, para alavancar a distribuição.
O plano vem de longa data. O primeiro registro de que os Correios tinham o interesse em tornar-se uma MVNO é de 2014, com a autorização do Ministério das Comunicações para que a empresa começasse a operar dessa forma. A proposta é aproveitar a força da marca dos Correios para alcançar 1 milhão de usuários até o fim do ano.
Como MVNO, os Correios não terão infraestrutura própria. A estatal fechou acordo com a empresa EUTV, também conhecida pelo nome fantasia Surf Telecom, para prestação do serviço. Curiosamente, a Surf também é uma MVNO, que usa a infraestrutura da TIM para operar nacionalmente.
Os Correios prometem simplicidade e clareza na forma como prestam seu serviço. Uma pesquisa da empresa diz que a maioria do público não confia nas companhias, e que não vê clareza sobre como seus créditos são gastos. O objetivo é deixar muito claro quantos gigabytes de dados, quantos minutos de chamadas e quantas mensagens SMS estão inclusas no plano contratado. A empresa também aposta em sua marca, vista como uma das instituições mais confiáveis do Brasil, ao lado da família e do Corpo de Bombeiros, de acordo com Ara Minassian, coordenador do projeto.
A ideia inicialmente é vender apenas planos pré-pagos, e tanto os chips quanto as recargas poderão ser comprados nas agências pelo Brasil. Mais detalhes devem ser revelados em fevereiro, quando ocorrerá o lançamento do serviço.